Praia de Carcavelos
- Então e o que é que me dizes da noite anterior? - perguntei-lhe à espera que ele revelasse alguma das suas verdadeiras intenções.
- Adorei estar contigo, diverti-me imenso, como à muito tempo não o fazia, então e tu gostaste?
Só me apetecia responder ''Sim adorei, até acordar no outro dia de manhã e deparar-me com a minha cara nas revistas e chegar ao meu trabalho e ver os teus colegas (colegas de atletas) a idolatrarem-te e a glorificarem-te de teres conseguido sair comigo e ainda supuseram que podia ter havido algo mais e porque? porque tu consegues tudo, não é ?''
Mas não, respirei fundo e respondi o que ele queria que eu respondesse.
- Claro que sim, adorei, não gostei muito das revistas, mas depois foi tudo normal, não quero é pensar no dia de amanhã na universidade, vou ter de justificar algo que não é justificável.
- Compreendo, mas não precisas de justificar nada - começou
- Preciso sim, não quero que pensem no que não existe - interrompi
- E o que é que não existe? - perguntou olhando-me nos olhos
A resposta perfeita seria ''Não existe aquele homem sincero, amigo, cavalheiro, respeitador que pensava que fosses e revelaste-te, quer dizer, revelaram-te, era disso que não esperavas? mas de cobardes como tu quero distância''
Voltei a respirar fundo e respondi coerentemente.
- Não existe nada entre nós, és um bom amigo e quero que, por enquanto, continue assim.
- Compreendo, começámos muito rápido, deveríamos ter mais paciência (Começámos rápido e acabamos ainda mais, otário!)
- Era isso que me estava a referir, ainda bem que compreendes - disse num tom angelical.
A conversa dele era o mesmo que ver um filme romântico, vês uma linda história de amor e desejas essa mesma história para ti. Ele continuava a ''atirar-me'' areia para os olhos e e seguia a jogada com destino à ''Tacada final''.
Quando olhei para o relógio já passavam das 23 horas, o taxista já estaria estacionado ao pé do quiosque, que se situava encima de nós, apenas separados por uma rampa de madeira que dava acesso à praia.
Tinha chegado a hora de passar à acção. Chegou o momento de seduzi-lo. Comecei por pegar-lhe na mão, acariciar o seu rosto. Dada altura ele tentou avançar dando-me um beijo na boca, mas saiu fracassado. Queria que sofresse um bocado e estava a consegui-lo.
Leire a acariciar o rosto do Gonçalo
Fui eu quem o beijos, notava-se a respiração ofegante e aquela tensão e desejo do dia anterior estava presente. Da minha parte esse desejo estava quase a dominar-me, mas lembrei-me do objectivo e da razão pela que estava ali e esses sentimentos sumiram.
Deitei-o na areia, as mãos dele estavam descontroladas, percorriam o meu corpo completo, dando-me várias palmadas no rabo. Tentou por diversas vezes levar-me ao acto sexual, mas eu recusei sempre, inventando que estava menstruada. Cada vez que nos beijávamos sentia o seu corpo a estremecer, o que me fazia sentir orgulhosa de mim mesma.
Gonçalo e Leire beijando-se
A sua hora estava a chegar ao fim e aqueles momentos de prazer para ele e de puro divertimento e ao mesmo tempo de sacrifício para mim tinham os minutos contados.
Comecei a acariciá-lo pelas costas e isso arrepiava-o.
- Vamos para outro sitio - dizia ele já em desespero.
- Não posso - dizia eu mentindo.
- Não te apetece estar comigo?
- Sabes bem que sim, mas já te expliquei o porque - tentei sair de vitima daquela história.
Aquelas investidas repetiam-se por inúmeras vezes, foi quando decidi acabar com aquela ''palhaçada''.
Deixei-o acariciar-me à sua vontade, sem restrições. Senti como o seu membro ganhava volume e o seu desespero em me conceber ainda era maior naquela altura. Notei o seu desespero e foi ai que terminei tudo, afastei-me dele e levantei-me.
- Onde vais? Não me podes deixar assim - disse desesperado e visivelmente irritado.
- Então e o que queres que faça contigo? não posso fazer mais - disse rindo
- Isto não tem piada, se não querias continuar porque me provocaste?
- irrita não irrita? sentes-te como? usado?
- Sim, foi isso que fizeste agora mesmo, usaste-me - gritava.
Gonçalo e Leire
- A sério? nem notei, se calhar como tu não notaste ontem, quando adquiriste o que quiseste e não me venhas com mais mentiras! - gritei - foi a primeira e a última vez que me enganaste, otário! Adoraste espalhar o que aconteceu, não foi? mas como eu não sou como tu, o que aconteceu aqui, fica aqui. Agora pensa duas vezes antes de magoares alguém, porque desta vez fui eu, mas para a próxima pode ser que seja pior. Não te quero voltar a ver nunca mais, finge que não me conheces que eu vou fazer o mesmo, nojento!
Adeus!
Não o deixei defender-se. Senti-me aliviada e realizada. Ele pagou com a mesma moeda a falta de sensibilidade que demonstrou. Não queria voltar a ouvir o seu nome nem ter de olhar para a sua cara.
Antes que ele pudesse alcançar-me corri em direcção à rampa de madeira que me levaria até ao taxi. Entrei no veículo e disse com rapidez
rampa de madeira que separava a praia do local onde se encontrava o táxi
- Para casa, rápido - ele ainda tentou alcançar-me mas o táxi já tinha partido, apenas abri o vidro e expressei o que pensava.
expressão com o dedo
amo amo e amooooo!
ResponderEliminarsou viciada!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá :D
ResponderEliminarADOREI MUITÃO!!!!
Esta Leire é demais, esta mulher é fera.
Quero muito o próximo :p
Beijinhos
Beatriz