sábado, 17 de novembro de 2012

Capítulo 56

Saí da Universidade por  volta das 14.30h. Tinha pensado telefonar ao Diego para falarmos do que se passou na noite anterior, mas esperaria que ele o fizesse pois não queria ser chata nem insistente, estava insegura, agora que tinha descoberto os meus sentimentos por ele. Aquele beijo fez-me ver que o amava e o querer mais confirmava-o.

À porta da Universidade lá estava ele à minha espera, adorava quando me surpreendia . Estava dentro do seu Mercedes classe E com vidros fumados para não ser reconhecido, o que só pelo aspecto do carro era impossível.

Mercedes Classe E do Diego

Não entrei, havia muita gente, então enviei-lhe uma mensagem.

'' Vai ter comigo àquele beco sem saída que está por detrás dos apartamentos do teu lado esquerdo, Beijos Amanda''.

E assim foi, em menos de 5 minutos a pé tinha chegado ao destino combinado, ele já me esperava com um sorriso que me deixava louca. Aquele era um local bastante isolado, por isso decidimos falar ali mesmo.

- Desculpa o que aconteceu ontem, não me consegui controlar, era uma coisa que queria desde a noite da festa e tu sabes que estou apaixonado por ti não sabes? o que torna mais difícil estar longe de ti. - confessou

- apaixonado? - disse admirada - apenas sabia que gostavas de mim de uma forma especial, agora daí à paixão é um longo passo, tens a certeza que não estás a confundir sentimentos? - ao fazer-lhe a última pergunta queria que ele respondesse que não estava confuso, que sabia exactamente o que sentia porque depois de descobrir que o amava seria difícil continuar a ser apenas sua amiga. Seria doloroso!

- Não estou a confundir, acordo a pensar em ti, todo o dia penso em ti, cada vez que mexo no telemóvel peço para que me tenhas ligado ou simplesmente enviado uma sms, durmo a pensar em ti e quando há muitos dias que não sei nada de ti, nem durmo e isso é o que? amizade? eu adoro-te, eu amo-te, compreendes agora? - disse-o aproximando-se de mim - Mas se tu não sentires o mesmo eu compreendo, apenas não te quero perder - disse baixando a cabeça.

Apenas lhe peguei no queixo subi-lhe levemente a cabeça, fazendo-o olhar nos meus olhos.

- O que é que me queres perguntar?

- sentes o mesmo que eu? - perguntou

Beijei-o com muita paixão e ao fim de poucos minutos naquilo interrompi e encarei-o.

- isto esclarece?

- Sem dúvida.

Falámos da noite anterior e ele percebeu que foi naquele momento que soube que queria mais que um beijo, que queria mais que ser sua amiga.

- Para oficializar-nos (Pausou).. queres namorar comigo? - propôs

- Não sei se estou preparada para namorar com um jogador e tudo o que isso implica, mas acho que posso tentar... Aceito ! - gritei

- Que susto! sei que não vai ser fácil, vamos deixar de ter 100% de privacidade, mas juntos conseguiremos ultrapassar esses obstáculos. - disse

Beijámos-nos e fomos lanchar, um lanche ajantarado, estava esfomeada e o lanche foi estranho mas muito agradável.

- E se fossemos ver o Benfica jogar? É hoje ás 20.30h - propus

- que óptima ideia - respondeu

- São 19.45h e se fossemos já para o estádio beber umas impriais para celebrar? - ri

- Minha menina não se esqueça que eu sou uma figura pública e o que fizer hoje amanhã sabe-se.

- Claro que sim, mas se não houver ninguém a ver... ninguém saberá!

- Como assim? - perguntou curioso

- Vamos...

Fomos de caminho para o estádio, estacionámos o carro no parque de estacionamento subterrâneo e fomos em direcção aos camarotes, apesar de eu ter comprado os bilhetes para a bancada TMN. Havia uma sala à direita dos camarotes que havia material de limpeza, a porta estava aberta, entrei e puxei o Diego.

- O que estás a fazer? - perguntou ele

- Já venho, espera aqui.

Desci as escada e enquanto o fazia telefonei para a central de táxis a pedir um que viesse para a porta do estádio e que nos esperasse até que quizessemos ir para casa. Depois do que iriamos beber não estava nenhum dos dois em condições para conduzir. Pedimos que esperasse no parque subterrâneo, no local apropriado para os táxis, longe da área reservada para os jogadores/dirigentes dos clubes.
Quando cheguei aos pisos dos bares encontrei um funcionário e disse-lhe que era o meu aniversário, ele felicitou-me e eu agradeci. Disse-lhe que ia ver o jogo nos camarotes e que queria oferecer bebidas a todos os meus convidados, e a cerveja dali era uma das melhores, por isso queria uma boa quantidade dela. Pedi a bandeja móvel emprestada para transportar as bebidas, o empregado queria ajudar-me, mas eu neguei, apenas pedi que me levasse ao elevador e a partir daí já estaria orientada.

Bandeja móvel

E assim foi, acompanhou-me até ao elevador e carregou no botão do mesmo o andar que dava acesso aos camarotes e eu, cuidadosamente transportei as bebidas até onde o Diego estava escondido. Ainda era cedo e por isso não havia problema de ser-mos apanhados, tínhamos era de abandonar o local uns 10/15 minutos antes do apito inicial.

- Tu estás louca ...

- Louca por ti... - gargalhei

Bebemos e namorámos, ainda era muita quantidade de imperiais, muitas oferecidas pelo empregado o que nos deixou pouco sóbrios e decidimos abandonar o local antes de que fossemos apanhados.

Notava-se o nível de álcool ingerido e por isso decidimos abandonar o local antes que fossemos apanhados. Como o elevador ficava perto de onde estávamos escondidos, seguimos até ele e descemos ao parque subterrâneo onde estava o táxi à nossa espera. Entre gargalhadas e disparates e beijos, entrámos e pedi ao taxista que nos levasse até à minha casa. Não estávamos em condições de entrar nas bancadas repletas de gente com o Diego alcoolizado, seria péssimo para a sua reputação, já que ele amanhã teria jogo e tal acto podia comprometer a sua titularidade.

Paguei ao Taxista e subimos. Abri a porta e o Diego pegou-me ao colo fechando a porta com o pé.

Entrada em casa da Amanda e Diego

Caímos no sofá o envolvimento foi inevitável, não me lembrava da última vez que tinha bebido daquela maneira, não estava em mim.
Puxei-o até à casa de banho e entre beijos e carícias despimos-nos e fomos até à banheira que já a tinha posto a encher com sais minerais. Enfiámos-nos lá dentro cheio de espuma e a atracção fisica já era demasiado grande e com a bebida era impossível sair daquela situação.

A nossa primeira relação sexual aconteceu naquele quarto de banho e dirigimos-nos para o outro quarto, o meu, fechei a porta e ali, naquele espaço que era só nosso entregámos-nos à paixão e ao desejo que sentíamos um pelo outro, definitivamente era a ele que eu me queria entregar por completo, que queria partilhar os meus bons e maus momentos e, se em algum momento estava com dúvidas disso, naquele dissiparam-se.

Já estava a amanhecer e ali ficámos, em forma de concha até adormecer-mos.  

Amanda e Diego a dormir

1 comentário:

  1. fantastico...

    quero mais... tou super curiosa para ver o proximo...

    continua...

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